O papel estratégico de Facilities no ESG das empresas
A pressão por práticas sustentáveis nunca foi tão forte. Segundo a PwC, 79% dos investidores avaliam critérios ESG antes de decidir onde investir. Isso significa que empresas que não se adaptarem podem perder valor e espaço no mercado.
É nesse cenário que o setor de Facilities assume um papel estratégico. Muito além de cuidar da operação diária, Facilities pode reduzir custos, otimizar recursos e impulsionar resultados em sustentabilidade, impactando diretamente os pilares Ambiental, Social e de Governança.
Neste artigo, você vai entender como Facilities se conecta à agenda ESG, quais ações práticas já podem ser aplicadas e por que esse setor é um dos protagonistas da transformação empresarial rumo a um futuro mais sustentável.
Sumário
ToggleA responsabilidade do setor de Facilities no ESG
O setor de Facilities ocupa uma posição estratégica dentro das empresas, pois conecta diretamente a operação diária com as metas de sustentabilidade corporativa. Isso significa que suas decisões impactam não apenas a eficiência operacional, mas também a forma como a organização é percebida por colaboradores, clientes, investidores e sociedade.
Segundo a IFMA (International Facility Management Association), até 30% dos custos operacionais de uma empresa estão ligados à gestão de Facilities. Ou seja, ao adotar práticas alinhadas ao ESG, o setor consegue reduzir custos e gerar valor sustentável ao mesmo tempo.
Entre suas principais responsabilidades estão:
- Garantir ambientes de trabalho seguros e saudáveis (pilar Social).
- Otimizar o uso de energia, água e resíduos (pilar Ambiental).
- Promover transparência, governança e conformidade regulatória (pilar Governança).
Portanto, o setor de Facilities não é apenas executor de serviços, mas sim um facilitador de mudanças estruturais que impulsionam empresas rumo à agenda ESG.
Facilities e ESG no Pilar Ambiental (E)
A sustentabilidade ambiental é, sem dúvida, o pilar mais visível do ESG. Aqui, o setor de Facilities exerce grande influência, pois é responsável pela gestão de recursos como energia, água, resíduos e insumos de higiene — todos com impacto direto na pegada ecológica da empresa.
Um estudo da McKinsey (2022) revelou que as empresas que implementam práticas de eficiência energética reduzem até 30% de seus custos operacionais. Isso demonstra o potencial estratégico do Facilities em alinhar redução de custos e sustentabilidade.
Eficiência energética e redução de consumo
Adoção de lâmpadas LED, sensores de presença e manutenção preventiva de sistemas elétricos são medidas simples, mas altamente eficazes. Além disso, a gestão inteligente de climatização pode representar economias significativas sem comprometer o conforto.
Gestão inteligente de água
Instalação de dispositivos de baixo fluxo, monitoramento de consumo em tempo real e campanhas de conscientização interna ajudam a reduzir o desperdício. Segundo a ANA (Agência Nacional de Águas), medidas de eficiência hídrica podem gerar economia de até 40% no consumo.
Redução de resíduos e economia em higiene
O setor de Facilities responde por cerca de 20% dos resíduos sólidos urbanos no Brasil (ABRALIMP). A gestão correta de insumos de limpeza, o uso de dispensadores econômicos e a substituição por produtos reciclados ou certificados reduzem impactos ambientais e custos operacionais.
Parcerias com fornecedores sustentáveis
Escolher fornecedores que sigam critérios ambientais e possuam certificações é outro ponto-chave. Isso garante que a cadeia de suprimentos esteja alinhada às metas de ESG da empresa, reforçando a credibilidade e o compromisso com práticas sustentáveis.
Em resumo, quando Facilities assume a dianteira no pilar ambiental, a empresa ganha em eficiência, economia e reputação.
Facilities e ESG no Pilar Social (S)
O pilar Social do ESG está diretamente ligado ao cuidado com pessoas, tanto dentro quanto fora da empresa. Nesse campo, o setor de Facilities tem papel essencial, pois influencia diariamente o bem-estar dos colaboradores e ainda pode ampliar o impacto positivo para a comunidade.
De acordo com a Deloitte (2023), empresas que investem em ambientes de trabalho saudáveis apresentam redução de até 25% no turnover. Ou seja, o investimento em boas práticas sociais não apenas promove qualidade de vida, mas também gera economia.
Melhoria das condições de trabalho
Facilities garante ambientes limpos, seguros e ergonômicos. Isso inclui desde processos de higiene adequados até sistemas de climatização e manutenção preventiva, que preservam a saúde e a produtividade dos colaboradores.
Apoio à comunidade e impacto social
Parcerias com organizações sociais, programas de voluntariado corporativo e doações de insumos de higiene são formas de Facilities contribuir para o entorno da empresa, reforçando o compromisso social da marca.
Diversidade e inclusão no ambiente corporativo
O setor também pode atuar na adaptação de espaços para acessibilidade, garantindo igualdade de condições. Além disso, pode priorizar fornecedores que incentivam diversidade em suas equipes, fortalecendo práticas inclusivas na cadeia de valor.
Assim, Facilities não é apenas executor de serviços, mas um agente de impacto social, ajudando a empresa a cumprir seu papel de responsabilidade com colaboradores e comunidade.
Facilities e ESG no Pilar Governança (G)
A governança corporativa é o alicerce que garante transparência, ética e conformidade nos processos de uma organização. Nesse sentido, o setor de Facilities desempenha papel fundamental ao criar rotinas que reforçam segurança, padronização e prestação de contas.
Segundo o IBGC (Instituto Brasileiro de Governança Corporativa), empresas que adotam práticas sólidas de governança conseguem aumentar em até 23% o valor de mercado no longo prazo. Isso acontece porque investidores e clientes confiam mais em companhias que demonstram clareza e responsabilidade em sua gestão.
Gestão de riscos e compliance
Facilities atua na prevenção de falhas operacionais que poderiam gerar multas, acidentes ou impactos ambientais. Isso inclui monitoramento constante de riscos, treinamentos periódicos e controles internos que asseguram conformidade com normas legais e regulatórias.
Transparência e engajamento de stakeholders
A divulgação de informações sobre práticas de sustentabilidade, resultados operacionais e indicadores de Facilities fortalece a relação com clientes, fornecedores e colaboradores. Esse processo gera credibilidade e reduz riscos de reputação.
Indicadores e métricas de governança em Facilities
Adotar KPIs (Key Performance Indicators) como consumo de energia, volume de resíduos reciclados ou incidentes de segurança permite medir resultados de forma objetiva. Além disso, facilita a prestação de contas à diretoria e aos stakeholders.
Assim, Facilities se consolida como parceiro estratégico da governança corporativa, oferecendo credibilidade, rastreabilidade e alinhamento ético em toda a operação.
Lista prática de iniciativas de Facilities alinhadas ao ESG
Um dos maiores desafios das empresas é transformar o discurso de sustentabilidade em ações concretas. Nesse ponto, o setor de Facilities pode liderar a implementação de práticas que geram impacto real em todos os pilares do ESG.
Confira algumas iniciativas práticas que podem ser aplicadas:
- Energia: substituição de lâmpadas fluorescentes por LED, sensores de presença e automação predial para reduzir desperdício.
- Água: instalação de torneiras temporizadas, descargas de baixo consumo e monitoramento de vazamentos.
- Resíduos: implantação de coleta seletiva, reciclagem de papel, plástico e metais, além de campanhas internas de conscientização.
- Higiene profissional: uso de dispensadores inteligentes que evitam desperdício e priorização de produtos reciclados ou certificados.
- Saúde e segurança: manutenção preventiva de sistemas de climatização e limpeza adequada para evitar riscos de contaminação.
- Comunidade: parcerias com ONGs locais e programas de voluntariado corporativo.
- Governança: relatórios periódicos de consumo e sustentabilidade, com KPIs de Facilities integrados ao planejamento estratégico.
Essas iniciativas, além de reduzir custos, reforçam a imagem da empresa como comprometida com o futuro. O segredo está em começar com pequenas mudanças de alto impacto que podem ser escaladas ao longo do tempo.
Como começar a aplicar ESG no setor de Facilities
Colocar em prática ações de ESG pode parecer um desafio complexo, mas o setor de Facilities tem condições de liderar essa jornada de forma estruturada. O segredo está em começar com um diagnóstico simples e evoluir gradualmente.
Passo 1 – Mapeamento de fornecedores e contratos
Avalie se os fornecedores atendem a critérios ambientais, sociais e de governança. Prefira parceiros com certificações de sustentabilidade e políticas claras de compliance.
Passo 2 – Avaliação de consumo e indicadores
Levante dados sobre energia, água, insumos de higiene e resíduos. Crie indicadores (KPIs) que permitam medir o desempenho de Facilities em cada pilar do ESG.
Passo 3 – Diagnóstico ambiental e social da operação
Com base nos indicadores, identifique pontos críticos, como desperdício de recursos, falhas de segurança ou falta de acessibilidade. Isso ajuda a direcionar os investimentos e priorizar ações de maior impacto.
Passo 4 – Plano de ação e comunicação transparente
Defina metas claras, como redução de 10% no consumo de energia em 12 meses ou reciclagem de 80% dos resíduos gerados. Compartilhe os resultados com colaboradores e stakeholders para fortalecer o engajamento.
Com esses quatro passos, o setor de Facilities assume a liderança da transformação ESG, garantindo eficiência operacional, redução de custos e reputação sustentável para a empresa.
Leia mais: Como implementar a agenda ESG?
Projeto Reviva da Santher: sustentabilidade aplicada ao setor de Facilities
Entre as diversas iniciativas que ajudam empresas a alinhar sua operação ao ESG, o Projeto Reviva da Santher se destaca como uma solução prática e de alto impacto para o setor de Facilities. A proposta é simples e poderosa: transformar resíduos de embalagens longa vida (como caixas de leite e sucos) em papel toalha feito de material recuperado de alta qualidade.
Essa iniciativa contribui diretamente para o pilar Ambiental, ao reduzir o volume de resíduos sólidos enviados para aterros e promover a economia circular. Além disso, apoia o pilar Social, já que o projeto estimula cadeias de reciclagem e gera renda para comunidades envolvidas na coleta.
Para o setor de Facilities, a adoção de produtos Reviva traz benefícios claros:
- Redução de impacto ambiental com insumos de higiene sustentáveis.
- Eficiência operacional ao integrar dispensadores inteligentes que evitam desperdícios.
- Fortalecimento da imagem corporativa ao comunicar práticas alinhadas ao ESG.
Ou seja, o Projeto Reviva da Santher não é apenas uma solução de higiene, mas uma ferramenta estratégica para empresas que desejam avançar na pauta ESG de forma mensurável e inovadora.
Leia mais: McDonald’s, Profline e Reviva: Um case real de higiene sustentável com impacto no ESG
Conclusão
O setor de Facilities deixou de ser apenas operacional para se tornar um pilar estratégico na agenda ESG das empresas. Ao atuar nos três pilares — ambiental, social e governança — ele contribui para reduzir custos, melhorar o bem-estar das pessoas e fortalecer a reputação corporativa.
Mais do que atender às exigências de investidores e clientes, adotar práticas ESG é uma forma de preparar sua empresa para o futuro. E a boa notícia é que esse processo pode começar com ações simples e mensuráveis.
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